A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por regular os planos de saúde no país, divulgou uma lista de novas obrigatoriedades que as seguradoras deverão implementar nos seus serviços a partir de 2018.
“A revisão é feita de dois em dois anos, com a ajuda também de consulta pública. Esse ano, recebemos mais de 5 mil sugestões, sendo que metade vem dos próprios consumidores”, afirma Karla Coelho, médica e diretora de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, ao portal Saúde.
Segundo a lista, novos remédios para câncer (que combatem tumores no pulmão, melanomas, leucemia e outros) e esclerose múltipla (o chamado natalizumabe), além de exames novos se tornaram obrigatoriedade dos pacotes de seguros de vida oferecidos por qualquer organização. Além disso foi implementada a tomografia de coerência óptica, que é um exame que identifica o impacto da retinopatia diabética e um medicamento injetável que melhora a acuidade visual, combatendo um dos maiores causadores de cegueira no mundo.
Para as mulheres foi adicionado a obrigatoriedade quatro laparoscopias, um grupo de operações menos invasivas feitas por vídeo. Uma para tratar câncer de ovário, outra para restaurar suporte pélvico e duas direcionadas para mulheres com problemas nas trompas.
Já para a as crianças entram algumas cirurgias simples feitas por endoscopia com o objetivo de combater o refluxo vesicoureteral, uma malformação que provoca infecções urinárias nos bebês. Também entram os tratamentos para prevenir o vírus sincicial respiratório (VSR).